Em viagem

EXPEDICION SUDAMERICANA




3/8/2007

No pequeno ecrã do avião, ainda não aparece o destino. País irmão, cultura tão próxima mas ainda a umas custosas quase 10 horas de viagem.

Começa assim esta viagem ao Brasil. Brasil não, América do Sul. É uma sensação estranha, quando alguém perguntava qual o nosso destino, Brasil era a resposta mais fácil. Porém, e apesar de lamentar não poder ficar mais tempo e ver “mais” Brasil, é com um sorriso que penso nos outros 3 destinos que compõem a nossa viagem ao sul do continente: Paraguai, Uruguai e Argentina. Fica apenas o Chile de fora, à espera de nova viagem.

O passeio promete, apesar da maratona que será conhecer (ou tentar conhecer) 9 locais diferentes, entre check-ins e check-outs de aeroportos e hotéis.

Um outro aspecto faz-me igualmente sorrir. É algo estúpido mas que, de certa forma, completa a diversidade da viagem. Durante os próximos 15 dias, teremos oportunidade de não só viajar de avião, como de automóvel, autocarro, barco, eléctrico e na inevitável subida ao Pão de Açúcar no Rio de Janeiro, ainda de teleférico.

O plano de viagem é simples. Começa com uma escala no Rio rumo a Florianópolis (Santa Catarina), destino de eleição, segundo consta, de muito turismo argentino e algum jet-set brasileiro, em particular do mundo da moda. Aí encontraremos familiares que nos apresentarão certamente o melhor deste “resort” do sul. Seguimos para Chapecó, localidade perdida entre o litoral e as Cataratas do Iguaçu onde passaremos logo de seguida.

Mais uns quilómetros e chegaremos a Assuncion, capital do Paraguai, após uma não inocente viagem de autocarro diurna para se ver, dentro dos possíveis, algo mais que o meio urbano.

O destino seguinte é Montevideo, capital do Uruguai à qual se seguirá Colonia del Sacramento, pequena povoação fundada por portugueses e candidata a património da UNESCO.

Do outro lado do Rio de la Prata, encontra-se Buenos Aires, a curiosa “cidade europeia” da América do Sul de onde partiremos para os últimos dias desta “Expedicion Sudamericana” no Rio de Janeiro.

Por enquanto ainda sofremos no avião, num misto de “férias sem ser férias”, entusiasmados mas aborrecidos, prontos a palmilhar o caminho, em vez de ser o avião a fazê-lo por nós.